E Deus se fez criança. esse foi o seu ato mais serio, ser criança em jesus cristo com todas as lambanças que se tem direito de fazer nesta idade. Deus para ironizar a ordem estabelecidas dos intectos dos judeus, se fez simplis como ser que depende do outro em tudo. Dizem os doutores da lei e teologos do nosso tempo que o mundo estava pecaminoso e homem decaido. Sinceramente nao concordo, Deus é paixao na sua mais profunda etimologia, sofrer, empatia, sentir a dor do outro como se fosse a sua propria.
Ele viu os nosso sofrimentos, nossa angustias, nossas limitações em dissernir o que é correto, Deus viu nosso Banzo (tristeza cronica que os negros sentiam longe de sua terra natal (natal - é disso que quero falar). Somos expatriados, estamos longe de nossa casa - é por asssim ser que muitas vezes nos sentimos perdido no mundo. é por isso precisamos tanto do outro para ter sentido a vida. e por isso precisamos tanto de dinheiro e poder para ter sentido nosso existir. os dois contrapontos servem para nos definir como bom e mal - tanto uma verdade como a outra é a expressao do nosso medo.
E foi por conta dessa falta de caminho e abandono que Deus chorou por nós e por si mesmo. Ele é justiça e bondade, nao podia apagar nossos erros com sua bondade, pois é contra a impunidade. tambem se esquivar sa sua justiça sem se sentir triste por uma alma humana que nao se redime. Deus sofria a nossa dor e por isso mergulhou na humanidade. Se fez um de nós ( é preciso entender a fundo o que isto significa) , assumiu as nossa dores e limitações, sentiu de perto as nossa angustias e fraquezas. Deus viu a fome, a sede, o medo, a vergonha, o pecado e nossa maldade de pertinho.
Isso é o natal, o verdadeiro natal - mergulho de Deus na humanidade. Deus humano - mesmo que muitos digam nao - a humanidade de Deus incomoda, eu sei - DEus presente, Deus conosco, Deus voz, ouvidos, olhos humanos - Deus fome e sede, Deus saciado, Deus cansado e alegre, forte firme . NATAL
Mesmo que a midia e o capitalismo falem de panetone, queijos e brinquedos, mesmo que os patroes falem em producao e decimo terceiro. Deus pao e vinho, celebraçaõa da vida, transubstanciação na minha e na sua ceia, mas com AMOR E REFLEXAO.
QUE O SEU NATAL SEJA CELEBRADO COM A PRESENÇA VIVSA DE UM DEUS MENINO, HUMANO, MANSO E FELIZ..
SE NAO TIVERMOS OLHOS MANSOS NAO PODEREMOS ACOLHER A BONDADE DE DEUS - QUE O SEU NATAL SEJA DE MANSIDAO.
TEXTO LINDO DE RUBEM ALVES
A celebração há de trazer de novo à memória o evento celebrado.
Ele viu os nosso sofrimentos, nossa angustias, nossas limitações em dissernir o que é correto, Deus viu nosso Banzo (tristeza cronica que os negros sentiam longe de sua terra natal (natal - é disso que quero falar). Somos expatriados, estamos longe de nossa casa - é por asssim ser que muitas vezes nos sentimos perdido no mundo. é por isso precisamos tanto do outro para ter sentido a vida. e por isso precisamos tanto de dinheiro e poder para ter sentido nosso existir. os dois contrapontos servem para nos definir como bom e mal - tanto uma verdade como a outra é a expressao do nosso medo.
E foi por conta dessa falta de caminho e abandono que Deus chorou por nós e por si mesmo. Ele é justiça e bondade, nao podia apagar nossos erros com sua bondade, pois é contra a impunidade. tambem se esquivar sa sua justiça sem se sentir triste por uma alma humana que nao se redime. Deus sofria a nossa dor e por isso mergulhou na humanidade. Se fez um de nós ( é preciso entender a fundo o que isto significa) , assumiu as nossa dores e limitações, sentiu de perto as nossa angustias e fraquezas. Deus viu a fome, a sede, o medo, a vergonha, o pecado e nossa maldade de pertinho.
Isso é o natal, o verdadeiro natal - mergulho de Deus na humanidade. Deus humano - mesmo que muitos digam nao - a humanidade de Deus incomoda, eu sei - DEus presente, Deus conosco, Deus voz, ouvidos, olhos humanos - Deus fome e sede, Deus saciado, Deus cansado e alegre, forte firme . NATAL
Mesmo que a midia e o capitalismo falem de panetone, queijos e brinquedos, mesmo que os patroes falem em producao e decimo terceiro. Deus pao e vinho, celebraçaõa da vida, transubstanciação na minha e na sua ceia, mas com AMOR E REFLEXAO.
QUE O SEU NATAL SEJA CELEBRADO COM A PRESENÇA VIVSA DE UM DEUS MENINO, HUMANO, MANSO E FELIZ..
SE NAO TIVERMOS OLHOS MANSOS NAO PODEREMOS ACOLHER A BONDADE DE DEUS - QUE O SEU NATAL SEJA DE MANSIDAO.
TEXTO LINDO DE RUBEM ALVES
A celebração há de trazer de novo à memória o evento celebrado.
É uma cena: numa estrebaria uma criancinha acaba de nascer. Sua mãe a colocou numa manjedoura, cocho onde se põe comida para os animais. As vacas mastigam sem parar, ruminando. Ouve-se um galo que canta e os violinos dos grilos, música suave... No meio dos animais tudo é tranqüilo. Os campos estão cobertos de vaga-lumes que piscam chamados de amor. E no céu brilha uma estrela diferente. Que estará ela anunciando com suas cores? O nascimento de um Deus?
É. O nascimento de um Deus. Deus é uma criança. O nascimento do Deus criança só pode ser celebrado com coisas mansas. Mansas e pobres. Os pobres, no seu despojamento, devem poder celebrar. Não é preciso muito. Um poema que se lê. Alberto Caeiro escreveu um poema que faria José e Maria, os pais do menininho, rir de felicidade:
"Num meio-dia de fim de primavera, tive um sonho como uma fotografia:
"Vi Jesus Cristo descer a terra. Veio pela encosta do monte tornado
outra vez menino. Tinha fugido do céu...'" Longo, merece ser lido
inteiro, bem devagar...
Uma canção que se canta. Das antigas. Tem de ser das antigas. Para convocar a saudade. É a saudade que traz para dentro da sala a cena que aconteceu longe. Sem saudade o milagre não acontece. Algo para se comer. O que é que José e Maria teriam comido naquela noite? Um pedaço de queijo, nozes, vinho, pão velho, uma caneca de leite tirado na hora. E deram graças a Deus.
E é preciso que se fale em voz baixa. Para não acordar a criança. Naquela mesma noite, havia uma outra celebração no palácio de Herodes, o cruel. Ele tinha medo das crianças e mataria todas se assim o desejasse. A mesa do banquete estava posta: leitões assados, lingüiças, bolos e muito vinho... Os músicos tocavam, as dançarinas rodopiavam. Grande era a orgia.
É. Cada um celebra o que escolhe. Acho que vou fazer uma sopa de fubá que tomarei com pimenta e torradas. E lerei poemas e ouvirei música. E farei silêncio quando chegar a meia-noite e, quem sabe, orarei
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