![]() | Egito Antigo Como permitir ao público ver essas peças e ao mesmo tempo preservá-las para as gerações futuras? – Fotógrafo Kenneth Garrett |
![]() Deus Amon, no templo de Ramsés III (Medinet Habu), Luxor. | ![]() Deusa Ísis, no templo de Ramsés III (Medinet Habu), Luxor. |
![]() O rosto da Esfinge de Mênfis é bem mais delineado do que a de Gizé |
![]() Detalhe de uma das estátuas de Ramsés II, no templo de Abu Simbel | ![]() Estátuas no interior do templo de Ramsés II, em Abu Simbel. |
![]() Estátuas de Ramsés II com cerca de 20 metros de altura cada uma, no templo principal de Abu Simbel. Show de luzes e de cores. |
~ Abu Simbel arremata Egito faraônico ~
Abu Simbel é o fecho de ouro de uma viagem ao tempo dos faraós. Por ordem de Ramsés II, os dois templos — o maior em sua homenagem e o menor para a sua querida esposa, a rainha Nefertari — foram escavados num promontório no meio do deserto do sul do Egito.
O complexo, assim como outras ruínas egípcias da região, seria inundado pelo lago Nasser, criado artificialmente pela nova represa de Assuã, inaugurada em 1971.
Entretanto, nos anos 60, a UNESCO (órgão da ONU cuja missão, entre outras, é defender o patrimônio histórico mundial) liderou um esforço internacional para salvar os monumentos.
Os templos de Abu Simbel foram então removidos de onde estavam, numa megaoperação que exigiu que a base da montanha fosse parcialmente cortada, e transportados para o cume do promontório, onde ficariam acima do nível das águas.
O complexo, assim como outras ruínas egípcias da região, seria inundado pelo lago Nasser, criado artificialmente pela nova represa de Assuã, inaugurada em 1971.
Entretanto, nos anos 60, a UNESCO (órgão da ONU cuja missão, entre outras, é defender o patrimônio histórico mundial) liderou um esforço internacional para salvar os monumentos.
Os templos de Abu Simbel foram então removidos de onde estavam, numa megaoperação que exigiu que a base da montanha fosse parcialmente cortada, e transportados para o cume do promontório, onde ficariam acima do nível das águas.
![]() Templo de Ramsés II ao entardecer, Abu Simbel. Parte do lago Nasser, em primeiro plano. |
Luz do sol
No interior, há uma seqüência de colunas, de ambos os lados, decoradas com mais representações do faraó. Ao fundo do templo, quatro estátuas sagradas só recebem a luz do sol duas vezes por dia. Quando o templo foi transferido de lugar, manteve-se esse efeito especial.
As paredes do eixo central e das capelas laterais são decoradas com figuras de deuses e nobres em alto-relevo, bem preservadas.
No interior, há uma seqüência de colunas, de ambos os lados, decoradas com mais representações do faraó. Ao fundo do templo, quatro estátuas sagradas só recebem a luz do sol duas vezes por dia. Quando o templo foi transferido de lugar, manteve-se esse efeito especial.
As paredes do eixo central e das capelas laterais são decoradas com figuras de deuses e nobres em alto-relevo, bem preservadas.
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Templo da rainha Nefertari, construído por Ramsés II, em Abu Simbel. |
Copyright © de John Leverseidge. |
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Colunas do templo de Karnak, em Luxor. | ![]() |
Fachada do templo de Philae, dedicado a Ísis, |
mostra deuses em alto-relevo. Luxor. |
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As pirâmides de Gizé. A partir da esquerda, a Grande Pirâmide de Quéops, |
a pirâmide de Quéfren, e a pirâmide de Miquerinos. |
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Tempestade nas pirâmides de Gizé. Copyright © Composição digital de Jimmy Dunn. |
Fonte: Starnews 2001 – National Geographic Magazine.
Uma história de amor ao longo do Nilo Nefertiti era filha de Dushratta, rei de Mitâni. Mas, como era normal acontecer nos casamentos entre crianças, Akhenaton e a pequena princesa cresceram ternamente ligados um ao outro e, com o passar dos anos, transformaram a afeição em amor. Então, até onde a História conta, Akhenaton, em contraste com a maioria dos reis da Antiguidade e de sua própria estirpe, parece ter-se contentado, durante toda a vida, com o amor de uma única mulher, dada a ele como Grande Esposa quando ainda era apenas uma criança. Akhenaton e Nefertiti se amavam com fervor. O jovem rei não havia tomado "esposas secundárias", seguindo o costume de seus antepassados, simplesmente porque nessa sua única rainha, "seu coração encontrava a felicidade", tal como ele mesmo declarou em tantas inscrições. A extraordinária importância que ele atribuiu a sua amada, pode bem ser a prova de tudo quanto ele sentiu. Sendo assim, podemos deduzir que tenha compreendido, melhor do que qualquer outro homem, o valor supremo da ternura e do prazer. |
Templo de Philae O templo foi desmontado e reconstruído na Ilha Agilika, a aprox. 550 m. de seu lugar original, na Ilha de Philae. O templo, que era dedicado a deusa Ísis, está localizado num belo cenário com características idênticas ao do anterior. Suas várias capelas e santuários, incluem o Vestíbulo de Nectanebos I que é usado como entrada da ilha, o Templo do Imperador Adriano, o Templo de Hathor, o Quiosque de Trajano (Cama do Faraó), e dois pilonos (pórtico de antigo templo egípcio com forma de duas pirâmides truncadas) que celebram todas as deidades envolvidas no mito de Ísis e Osíris. Durante a noite pode-se assistir ao maravilhoso espetáculo de luzes e sons, quando as silhuetas dos edifícios são projetadas na rocha enquanto sons musicais saem da água. Philae é inesquecível. | ![]() ![]() ![]() |
![]() br> | A antiguidade da ilha data da 26.ª Dinastia ao período do Império Romano, cuja influência deixou a sua marca em muitas das construções. O culto da deusa Ísis era muito popular nessa época, por isso a ilha era dedicada a ela, que atrai anualmente milhares de visitantes. As construções de santuários em Philae continuaram por mais oitocentos anos, e era o último remanescente da antiga religião egípcia que chegou até o século VI. Os templos e santuários foram definitivamente fechados por Justiniano em 550 d. C., pondo fim a 4000 anos de adoração de deuses pagãos. |
Templo de Karnak O Templo de Karnak, localizado na margem leste do Nilo, deu o nome às majestosas ruínas de templos que — juntamente com Luxor — formavam antigamente uma parte da famosa Tebas das Mil Portas, capital do Novo Império (1580-1085 a. C.). O grande Templo de Amon, o maior santuário egípcio já construído, foi a obra de muitos faraós. A maioria dos restos visíveis data das dinastias 18 e 19 (1514-1205 a. C.). O templo egípcio sempre foi a casa de deus, e somente no Egito encontramos hoje santuários conservados que datam de mais de cem gerações. Mas cada faraó tinha a ambição de ser o construtor do seu templo, e os mais poderosos não hesitavam em desmontar as construções dos seus antecessores para reutilizar os blocos de pedras lavradas, muitos esculpidos com relevos antigamente coloridos. | |
O banco de dados eletrônicos, instalado por Robert Verginieux, ajuda na reconstrução dos monumentos perdidos da época de Akhenaton, e dentro em pouco teremos uma visão dos relevos honrando o deus-sol, perdidos há 33 séculos. Especialmente os pilonos, portais gigantescos, são repositórios destes testemunhos do passado. |
Templo de Kom Ombo O templo Greco-Romano de Kom Ombo foi dedicado ao deus com cabeça de crocodilo, Sobek, e ao deus com cabeça de falcão, Hórus. A construção começou no início do 2.º século a. C., quando a dinastia dos Ptolomeus imperava no Egito. |
Tutmósis III Tutmósis III tinha cerca de trinta anos quando se tornou faraó. Ele não só foi um notável general mas também estadista. Diz-se que como faraó, Tutmósis III era em verdade homem de elevados ideais e grande caráter. Suas instruções ao vizir, Rekhmire, mostram sua insistência na imparcialidade de um juiz, demonstrando absoluta necessidade de tratar todas as pessoas da mesma forma, sem mostrar favoritismo para amigos ou parentes. Tutmósis III ergueu pelo menos quatro obeliscos, sendo que dois em Karnak. Construiu prédios e criou muitos santuários, poucos dos quais ainda existem. |
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